Fundação de direito privado sem fins lucrativos - CNPJ. 34.433.110/0001-69
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Atualmente, a principal plataforma de comunicação e pesquisa da FUNPAB é executada pelo Grupo de Pesquisa em Conservação Produtiva (GPCP), cadastrado no CNPq e abrigado pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). O GPCP, liderado pelo prof. Dan Érico Lobão, também promove a articulação com outras grupos e redes de pesquisa, sendo fundador e cofundador da Rede de Sementes e Mudas Nativas (RESEMUS) e da Rede Internacional Silvipastoril (REIS), contando com seus parceiros para promover o intercâmbio permanente de recursos humanos e insumos para a promoção da Conservação Produtiva.
A Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira - Ceplac
Um plano de recuperação econômico-rural da lavoura cacaueira foi instituído pelo Decreto 40.987, de 20/02/1957, para executar uma política governamental, apoiada pelo então ministro da Fazenda, José Maria Alkimin, com medidas emergenciais de auxílio aos produtores no enfrentamento de uma série de dificuldades decorrentes da queda vertiginosa da produtividade e da produção brasileira de cacau. As atividades da Comissão Executiva deste plano foram regulamentadas pelo Decreto 41.243, de 03/04/57, e assim foi criada a CEPLAC, num momento de crise, para apoiar o produtor. O Brasil registrou uma produção de 158 mil toneladas de cacau na safra de 1956/57 *.
Em 1990 a CEPLAC passou a integrar a estrutura do Ministério da Agricultura e Reforma Agrária, na qualidade de órgão singular, com o Brasil figurando como o 2º maior produtor mundial de cacau, com uma produção de 368,1 mil toneladas**, na safra 1990/91.
Nestes anos de existência, a CEPLAC tem consolidado importantes parcerias com outros órgãos do governo, tanto na esfera federal quanto estadual e municipal, bem como intercâmbio com instituições internacionais de pesquisa, comércio e desenvolvimento econômico e social em assuntos que lhe são afetos.
Atualmente tem presença em 7 UF’s: Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Mato Grosso, Pará e Rondônia.
Biofábrica de Cacau
Produzir, multiplicar e distribuir
Primeira unidade do mundo destinada à produção contínua, em escala industrial, de genótipos (clones) de cacaueiros selecionados, resistentes a enfermidades e de alta produtividade. A Biofábrica da Bahia é uma Organização Social, vinculada ao Governo do Estado da Bahia, que realiza a gestão do equipamento público Biofábrica de Cacau. Inaugurado em outubro de 1999, o equipamento tem como um dos seus objetivos a produção de mudas clonais.
Localizado no distrito de Banco do Pedro, município de Ilhéus, Território Litoral Sul da Bahia, a Biofábrica da Bahia é responsável pela multiplicação de clones resistentes a doenças, dentre elas, a “vassoura-de-bruxa”. Possui a maior área de viveiro em campo aberto do mundo, com 40 mil metros², 20 viveiros e capacidade de armazenar 4,8 milhões de plantas. No local, está instalado um dos mais modernos laboratórios de micropropagação do Brasil. Em 2019, conta com 10 variedades de mudas frutíferas, 12 clones de cacau, 14 variedades de essências florestais e mais de 100 variedades de mandioca, além de orquídeas.
A parceria com o Governo do Estado da Bahia se dá por meio da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) e da Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (Seagri). A Biofábrica da Bahia, possui certificações da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB) e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), e trabalha com protocolos desenvolvidos junto à Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) e à Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
UESC
A Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) é uma instituição de ensino superior brasileira, situada em Ilhéus, Estado da Bahia, no km 16 da Rodovia BR-415. Foi criada pela fusão e estadualização de um conjunto de faculdades privadas surgidas no sul da Bahia na década de 1960. E atualmente a Universidade Estadual da Santa Cruz de acordo com o ranking do Ministério da Educação (MEC), atinge conceito 4, de Índice Geral de Cursos (IGC), numa escala de 1 a 5, ficando atrás apenas da Universidade Federal da Bahia (UFBA). A UESC é a segunda dentre as quatro universidades estaduais da Bahia, ficando somente atrás da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), e figura entre as 59 melhores do Brasil.